Prisão nos EUA... e por aqui?


O assunto não é uma surpresa para quem investe na gigante petroquímica, já que a auditoria externa incluiu um parágrafo de ênfase na demonstrações financeiras de 12/2020.


A novidade foi a condenação do antigo CEO da Cia nos EUA: 20 meses de prisão e uma multa simbólica de US$ 2,2 milhões (https://valor.globo.com/empresas/noticia/2021/10/12/ex-presidente-da-braskem-condenado-a-20-meses-de-priso-nos-eua.ghtml).


Saiu barato para o meliante. A questão que não restou respondida é intrigante: quem mais, além do CEO, sabia do esquema de pagamento de propinas? Não tentem me convencer que as propinas de US$ 250 milhões, que saíram dos cofres da empresa listada (socorro, cadê o xerife ???), foram operacionalizadas somente pelo CEO. Será que membros da Diretoria sabiam? Todos ou somente alguns? E o conselho de administração sabia? Houve envolvimento do acionista controlador?


Como desdobramento dessas questões vai uma catucada no nosso regulador: quando esses ilustres meliantes serão inabilitados para atuarem como administradores de Cia. aberta?


Abraços fraternos,

Renato Chaves

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