Controladores contrariados partem para a guerra de narrativas.
Estou gostando do debate. De um lado os poderosos controladores, com suas insatisfações e frustações, típicas de meninos ricos, garotos mimados que não sabem lidar visões diferentes das suas. Para eles qualquer movimento de acionistas minoritários é visto como uma ameaça, daí tratarem pejorativamente tentativas de eleição fora do grupo de controle como sendo um movimento de “um mercado de conselheiros profissionais”. Ok, o que dizer então das irmãs, irmãos, primos e tias que povoam alguns conselhos de instituições financeiras e grandes indústrias controladas por famosas famílias, por exemplo. Tem gente formada em pedagogia, tem cineasta, tem até bailarina. Nada contra essas profissões, mas imagino a dificuldade que tais conselheiros devem ter na leitura de uma demonstração financeira. A proposta de “modernização” das regras do Novo Mercado é um bom exemplo dessa postura retrógada dos acionistas controladores, tão comum em mercados como o nosso, “em (eterno) desenvolvimento”. Cons...