Pois
bem, depois de contribuir em inúmeras publicações do IBGC, atuar como
coordenador do Comitê de Cartas Diretrizes, membro da comissão organizadora de
congressos e como instrutor de cursos de formação de conselheiros, resolvi me
candidatar a uma vaga no conselho de administração, aliando a experiência
acadêmica com anos e anos de atuação em conselhos de administração e fiscais de
empresas abertas e fechadas, além de gestor de recursos registrado na CVM.
Era
uma vontade antiga, consequência natural da atuação como militante que, como
tantos outros, dedicam tempo por acreditarem que a disseminação das boas
práticas de Governança Corporativa beneficia todos os agentes de mercado e não
somente as empresas e seus acionistas.
E
é esse desejo de influenciar mudanças que me faz estar sempre disponível para
palestras e entrevistas sobre o tema e me fez criar, em 2010, o “Blog da
Governança”. E são mudanças que, tenho convicção, o IBGC pode liderar. Existem
questões complexas, como a obrigação de publicação de demonstrações financeiras
em jornais, que exigem mudanças na legislação, e questões mais simples,
internas (de “postura”), como a aplicação de sanções às empresas associadas ao
Instituto que afrontam a CVM ao esconderem a remuneração de seus executivos.
A
questão de influenciar mudanças necessárias na legislação pode ser enfrentada
com uma política de “advocacy”, levando sugestões prontas e criando uma forte
articulação para implementá-las.
E
cobrar das empresas o cumprimento do nosso Código pode até ser doloroso, mas é inevitável.
Somar
para manter o IBGC como referência no ensino e disseminação das boas práticas, preparado
com um bom planejamento estratégico e com uma postura aguerrida perante o
mercado de capitais.
Se
você é eleitor e considera que um ativista comprometido pode ajudar, eu peço o
seu apoio/solicito o seu voto.
Abraços
a todos,
Renato Chaves