O CFO vai ser preso?



Se fosse um episódio da série Billions o procurador Chuck Rhoades já estaria na sede da empresa que foi queridinha do mago de Omaha sem-nunca-ter-sido, com um sorriso sarcástico nos lábios (algo típico no semblante do sisudo “senhor-procurador” depois de uma noite repleta de chicotadas) e uma viatura estacionada na esquina da Marechal Câmara com Churchill para levar o meliante para um passeio na sede da PF, na Praça Mauá.

Pausa 1: por falar em Praça Mauá, vocês já visitaram o Museu do Amanhã? Programão para paulistas e cariocas, gregos e goianos... #eurecomendo.

Mas voltando à vaca fria, a pergunta do título foi o assunto da semana nos grupos de Whatsapp, nos comedouros da Dias Ferreira e nas padocas do Itaim.

Mas será que alguém acredita mesmo que o CFO amigo-das-Alagoas vai sofrer alguma punição?

Pausa 2: essas pesquisas no Google são cruéis ... agora dá para saber até o time de infância de juízes de futebol... E adivinhem qual time predomina nos corações dos árbitros brasileiros? Pois é, também pensei nele, estatisticamente falando...

Desculpem a divagação pós-carnaval. 

Retornando ao tema eu não acredito em punição severa. No máximo rola um PAS padrão, estilo puxão de orelha por mal feito, com zero de caráter educativo para o mercado.

A depender da robustez da peça acusatória e, principalmente, do porte ($$$) do advogado a ser contratado pelo meliante (e da consequente quantidade de estagiários envolvidos – são eles que realmente trabalham pesado), se organizar direitinho tudo termina em pizza, ou melhor, termina com um termo de compromisso na 7/9, com direito a comemoração na Confeitaria Colombo (3 quindins de iaiá no máximo porque o escritório tem que faturar...). Arrisco-me até a chutar o valor do futuro TC: R$ 150 mil.

Espero estar errado.

Abraços a todos,
Renato Chaves

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