Dinheiro é dinheiro em qualquer canto, mas as nossas ações ...
Quanta diferença. A recente carta da AMEC (As Superpreferenciais - http://www.amecbrasil.org.br/comunicado-ao-mercado-as-superpreferenciais/) traz um firme posicionamento contra
“as tentativas de revitalização das ações preferenciais, por meio
do uso das chamadas “superpreferenciais””.
O fato é que uma estrutura de capital com diferentes classes de
ações sempre traz consigo a tentação ao controlador de desenhar uma operação,
em algum momento da vida da empresa, para favorecer seus interesses, com a
brilhante ajuda de sábios e criativos advogados. Alias, fala-se tanto em
contabilidade criativa, mas pouco se fala na leitura criativa das nossas leis.
Por isso assino embaixo da Carta da AMEC: não sabe brincar, não
desce pro play, diz o “sábio” ditado popular.
Aquilo que pode parecer tentador em um 1º momento, por conta dos
benefícios econômicos para as “superpreferenciais”, pode resultar em uma enorme
dor de cabeça no futuro.
Infelizmente o “mercado”, ávido por ativos por excesso de
liquidez, se vê convencido pelos astutos bancos de investimentos que coordenam
tais ofertas, e parece deixar de lado todos os avanços conquistados até o
momento.
Resumindo, tais ofertas representam um retrocesso por desalinhar
interesses.
Abraços a todos,
Renato
Chaves
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