Ninguém sabia de nada – os auditores.
O texto padrão dos pareceres de
auditores independentes alerta:
“O risco de não detecção de distorção relevante resultante
de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o
ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou
representações falsas intencionais”.
Ok, aceitável quando estamos falando de contratos
fraudados para o pagamento de propinas, como ocorreu nos casos da companhia
aérea e da farmacêutica*. Pela pouca representatividade em relação ao volume
total de transações, algo em torno de R$ 100 milhões cada, as fraudes não foram
detectadas.
Já R$ 40 bilhões é bem diferente. Mas nada que um
terminho de compromisso não resolva – vou chutar que a auditoria externa vai
pagar algo entre R$ 3 milhões e R$ 5 milhões...
“Jabuti não sobe em árvore, se está lá foi gente ou
foi enchente” (autor desconhecido).
“Os números não metem, já os seres humanos...”
(autor desconhecido).
Abraços fraternos,
Renato
Chaves
* propagandas
falsas em sites religiosos de um deputado na empresa aérea (o 2º termo de
compromisso está no forno) e contratos fraudados em empresas subsidiárias da famosa
farmacêutica (termo de compromisso já firmado).
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