15 executivos e um segredo.



Parece enredo de filme, mas o acordo de saliência, turbinado com um prêmio de R$ 71 milhões para “incentivar” ex executivos a denunciar “sabe-se lá o que”, é algo inédito em uma empresa listada no Brasil. Aliás, o incentivo para delatar não deveria ser a redução de tempo atrás das grades?

Será que o descontrole nas nossas corporações chegou ao ponto de 15 executivos formarem uma OCRIM informal, na clandestinidade mesmo, já que não existia o tão comum DOE (“departamento de operações estruturadas”)? Tudo combinado no chopinho pós expediente nos barzinhos da Vila Olímpia?

Onde estavam os inúmeros conselhos e comitês com seus controles regulares? Acionistas controladores super qualificados, mas negligentes? Mais fácil acreditar em um título do meu querido Glorioso em 2019.

Pagamento de propina somente para dar uma turbinada no bônus anual, via contribuição pontual no Ebitda?

Ou seria um padrão de comportamento para garantir revisões de contratos que perpetuariam ganhos nos resultados?

Esse caso já merece um livro, né Malu?

Abraços a todos,
Renato Chaves


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