“Manobras contábeis”, “eventos geológicos”, “desvios de recursos com contratos fraudulentos”, “valorização inadequada em estoque”, etcetc: até quando crimes sem culpados?
A reportagem de Vinícius Lucena e Talita Moreira, publicada no
Valor em 24/10/25 (https://valorinveste.globo.com/mercados/renda-variavel/empresas/noticia/2025/10/24/bradesco-mira-patrimonio-de-diretores-da-ambipar.ghtml), nos traz um alento.
Parece que uma atitude mais firme dos grandes credores de empresas
envolvidas em “manobras contábeis” ajudará a resgatar um pouquinho da acanhada
credibilidade do nosso mercado de capitais (lembram da pesquisa CVM sobre
integridade? – no link https://www.blogdagovernanca.com/2025/09/cvm-reprovada-na-pesquisa-percepcao-de.html).
Quem sabe além da perda de patrimônio não veremos uma chuvarada de
inabilitações e controladores sendo processados, seja por negligência ou
conluio?
E essas malditas gondolas? Depois do escândalo bilionário envolvendo
a turma que sonha grande, será que vão colocar a culpa nos pequenos furtos de
Kitkat para justificar um outro rombo bilionário (veja a matéria da jornalista
atriz Kawai no link https://valor.globo.com/empresas/noticia/2025/11/22/grupo-mateus-diz-que-valorizacao-inadequada-em-estoque-ocasionou-impacto-equivalente-a-38percent-dos-ativos.ghtml)?
E os conselhos regionais de contabilidade, vão caçar os registros
dos profissionais envolvidos nessas criativas escriturações contábeis?
Renato Chaves
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