No creo en brujas, pero que las hay, las hay.
Diz o famoso ditado espanhol, possivelmente de origem galega, usado para explicar algo inexplicável. Tecnicamente pode até fazer sentido o presidente do Colegiado utilizar o voto de qualidade no momento exato que constata o empate em uma votação, porém considerando os “agentes” envolvidos e o alinhamento dos astros nesse mês de julho do ano da graça de 2025, o processo que envolvia recurso ao Colegiado sobre a determinação da área técnica da CVM para que a Trustee, DTVM realizasse a OPA por aumento de participação na Ambipar Participações e Empreendimentos S.A., certamente vai entrar no rol de casos raros da Rua Sete de Setembro, daqueles merecedores de inúmeros slides de Powerpoint nas faculdades de direito. E fica a sensação de que o réu desse caso, um velho conhecido do mercado, é definitivamente um sujeito de “sorte”, como dizia Belchior, ou usa uma cobertura de teflon como armadura, mais protegido do que cavaleiro da Capadócia, do que nave espacial da ...