O ceticismo cordial.



Eita conselheiro chato....É o que muito executivo pensa quando recebe aquela lista de pedidos de informações de um conselheiro, geralmente eleito por acionista minoritários.

Não levem a mal, não é desconfiança, nem algo pessoal. É o que eu chamo de ceticismo cordial.

E sempre vale lembrar o que está escrito na Lei 6404/76, para a função de conselheiro fiscal: 


  • O conselho fiscal tem por competência “fiscalizar, por qualquer de seus membros, os atos dos administradores e verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários” (artigo 163).


Ou seja, apesar de ser um órgão colegiado a atuação é independente. Não existe essa conversa de colocar em votação solicitação de informações de um conselheiro. Ele faz o pedido e, por delicadeza e para evitar retrabalho da Administração (a dúvida de um pode ser a mesma de outro conselheiro), ele copia os demais.

Uma sugestão: formalize suas dúvidas e questionamentos, sempre. Como a maioria dos conselheiros é do tempo que passava na TV as artimanhas de Dick Vigarista e seu fiel escudeiro Muttley (medalha, medalha, medalha), não dá para confiar na memória. Além disso, palavras se perdem no vento.

Qualquer dia desses vou comentar sobre a remuneração de conselheiros fiscais e as artimanhas de algumas grandes empresas.

Abraços a todos,
Renato Chaves

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