Investir em empresa estatal parece ser um bom negócio.


Os números apresentados pelo experiente analista e excelente colunista André Rocha batem de frente com o discurso de alguns “urubulinos” do nosso mercado (postagem do dia 13/5 em http://estrategista.net/como-o-mercado-avalia-a-cpi-da-petrobras/). Só apresento números, até porque estou conflitado como funcionário licenciado do “Banco Medalha de Ouro no vôlei” (não cito nomes para evitar questionamentos cibernéticos/jurídicos).
 
Avaliem o quadro comparativo de retorno sobre PL:
Banco Medalha de Ouro no vôlei
24,8%
Banco da Cidade do Todo Poderoso
17,4%
Banco das Bicicletas Cariocas
20%
Banco dos Gaúchos
18,1%

Parece goleada do meu querido Botafogo sobre o valente Criciúma.
Os sábios investidores, que fazem com que os bancos estatais sejam negociados com desconto em relação aos seus pares mais “bonitinhos” e “cheirosinhos”, esquecem de comparar a remuneração global dos executivos. 

Reparem que interessante:
Banco Medalha de Ouro no vôlei
R$ 44.257.410
Banco da Cidade do Todo Poderoso
R$ 556.250.000
Banco das Bicicletas Cariocas
R$ 172.790.500
Banco dos Gaúchos
R$ 2.528.320
* Informações extraídas do Anuário de Governança da Revista Capital Aberto

Conclusão nua e crua: esses investidores, mais espertos que malandro da Lapa, estão sustentando famílias tradicionais paulistanas via dividendos disfarçados de remuneração. Isso mesmo, pois apesar da falta de transparência dos bancos “cheirosinhos” (via liminar que afronta a CVM), todos sabem os nomes e sobrenomes dos conselheiros de administração dessas duas casas bancárias.

Abraços a todos,
Renato Chaves

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