2013 termina com boas notícias na área de regulação.

A redução do índice de absolvição nos processos julgados pela CVM em 2013, de 70% para 40%, traz um alento para aqueles que acreditam que os “trombadinhas” do mercado de capitais devem colocar as “barbas de molho” em 2014 (reportagem do jornal Valor do dia 27/12/2013: “CVM, sob Pereira, muda estratégia e diminui absolvições”).

Se somarmos a isso o fato de alguns julgamentos recentes conjugarem multas com as tão temidas inabilitações, temos o cenário perfeito para intimidar quem acha que qualquer tipo de infração pode ser resolvido com um “termin de compromisso” de alguns milhões, como a turma que sonha grande (você pagaria R$ 15 milhões se tivesse convicção da inocência?).


Por fim, ainda que algumas punições possam parecer brandas demais, como a da quadrilha do banqueiro baiano que financiou famosas empresas de publicidade de MG, essa nova postura, com a “limpeza de prateleira”, enterra as críticas infundadas publicadas na matéria da revista Exame “A CVM é um xerife desarmado e anacrônico”.

 

Que venha 2014, tendo como lema a frase de Robert Khuzami, diretor de fiscalização da SEC (2010): "A dissuasão funciona no mundo do colarinho branco". Pau neles CVM !!!


Abs a todos e um 2014 com muitas alegrias.
Renato Chaves


P.S.: o número de visitantes do Blog passou de 60.000.... Não sei se é muito ou pouco, mas agradeço o carinho e a audiência dos leais leitores.

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