Pela diversidade ampla, geral e irrestrita !!!

Conselhos compostos por senhores sisudos, engravatados, ternos de corte italiano, gravata Versace, X6 na garagem, Rolex no pulso..... Mas infelizmente esses senhores foram criados/educados para modelos de negócios que estão sendo destruídos rapidamente.

Chegou a hora de radicalizar. Não sou nenhum garoto e confesso que fiquei besta, como dizem os mineiros, ao participar de um conselho comandado por um empreendedor de pouco mais de 40 anos. Não adianta querer estudar mais, passar férias trancado na Columbia University, pois o modelo mental dessa geração é outro.

O resultado da última enquete do Blog, com 60% de respostas contrárias ao limite de idade em conselhos, além de debates acalorados em fóruns de ativistas, me levou a concluir que nossos conselhos estão ficando bolorentos: está na hora de radicalizar. Chega da maioria de senhores engravatados (mesmo num calor de 40°C), com MBAs em Harvard, Yale e o escambau... E diversidade não é criar quotas para mulheres nos conselhos (e por favor deixem seus elegantes terninhos masculinizados em casa...): temos que ter diversidade de origem de verdade, como executivos formados em escolas públicas. Novas experiências, novas visões de mundo, pois existe vida fora da Escola Britânica, do São Bento (eca) e do Dante Alighieri. Alias, se a sua empresa vende produtos no varejo provavelmente seus conselheiros não entendem nada desse mercado, pois nunca foram “clientes”. Também não adianta muito trocar o conselheiro bigodudo pela perfumada portadora de uma bolsa Jennifer/Tom Ford (não conheço a distinta, vi na web... US$ 38 mil), afinal todos foram formados na mesma escola, ainda que em anos diferentes.

Aliás, a nossa educação melhoria muito se os políticos fossem obrigados a matricular seus filhos em escolas públicas desde o ensino fundamental.


Abraços a todos e uma boa semana,

Renato Chaves

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